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terça-feira, 21 de junho de 2011

Mas eu tô falando de amor...



Esse final de semana eu encontrei por mais ou menos dois minutos com o homem que eu mais amei na minha vida.
Hoje eu estou grávida de alguém que eu não amo, serena e determinada a acertar na escolha dos caminhos, mas não posso negar o quanto esse encontro mexeu comigo, em apenas dois minutos.
Em dois minutos eu lembrei da menina que eu fui, das coisas nas quais acreditei, dos lugares que frequentei, das pessoas que conheci e do imenso amor que dispensei às pessoas e, em especial, a ele.
Lembrei do romance mais louco da minha vida, que começou por acaso, da paixão que me desequilibrou, que me fez tão bem e tão mal.
Eu sempre acreditei que as pessoas não entram por acaso em nossas vidas. Isso é uma máxima que carrego comigo, pois não tenho dúvidas de que Deus nos apresenta às pessoas, as piores e as melhores, e faz com que, desde o primeiro encontro, nos comprometamos com elas. Um compromisso que vai além da relação homem x mulher. Um compromisso de um ser humano para com outro. Nós nos comprometemos com as histórias que ouvimos, com as dores dos outros, seus acertos e erros. O pior ser humano pode ser melhor e muitas vezes, isso vai depender de mim ou de você.
E sempre foi nisso que acreditei quando o conheci. Senti que desde o primeiro momento havia me comprometido com a sua história de vida, e, por consequência, sempre me senti meio que responsável pela sua felicdade, ou, ao menos, pela melhoria de sua qualidade de vida. Haja vista o vazio que deve ser uma vida sem amor e sempre foi isso que vi quando olhei pra ele. Havia ali um vazio muito grande de amor.
Talvez ele não tivesse charme nem beleza alguma para atrair meu olhar, nem tampouco tivesse qualidades as quais eu admirasse numa pessoa pra que pudesse me apaixonar. À revelia de mim, contra minha ordem e meu entendimento, mesmo ele  estando distante do meu ideal de pessoa-para-minha-vida, meu coração o elegeu e acho que foi exatamente pelos seus defeitos.
Idas, vindas, encontros, desencontros, brigas, dores, mágoas, palavras fortes, carinho e respeito. Tudo isso, separadamente e misturado.
Há uma frase de um escritor famoso que diz assim: "e a gente esquece, sabendo que está esquecendo", acho que, definitivamente, é isso. O tempo passa e há decisões em nossas vidas que são tomadas pelos outros, ainda que sejam contra o que queremos e o que sentimos.
A gente acaba se decidindo por ser feliz e isso exclui imediamente algumas pessoas de nossas vidas, esquece sabendo...
É bom reencontrar alguém especial e constatar que, do jeito dele, ele está sendo feliz também. Te livra das culpas, da responsabilidade e do compromisso de estar por perto.
É maravilhoso saber que o dom do AMOR também passou por nós. Passou e foi, mas pode voltar a qualquer momento.
É lindo transformar esse amor em carinho e cuidado e o desespero da paixão em um palpitar de coração que acelera na surpresa do encontro.
Ele foi uma das primeiras pessoas pra quem eu falei que estava grávida e é sempre alguém que se preocupa em saber como estou e como está Manuela.
É inevitável pensar no SE... Se as coisas tivessem sido diferentes, se ele fosse o pai da Manuela, se tivesse dado certo, se estivéssemos juntos hoje... É inevitável sempre falarmos um pra o outro: queria que você fosse o pai da Manu ou queria ser o pai da tua filha! Poderia ter sido tudo, mas não foi nada disso, então, é natural esvaziar  coração para preenchê-lo com um Amor Maior.
A loucura deu lugar à sanidade, o homem que mais amei na vida deu lugar à menina que mais amo na vida, e essa é para sempre!
Desisti dele para lutar por mim e pela minha filha... E isso tem valido à pena! Mas não posso negar que, volta e meia, sinto saudades!


Beijos amores! Boa noiiiiiiiteeeeee...

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