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domingo, 12 de junho de 2011

Mãe E solteira... SIM!


Primeiramente, esse é o novo visual desta mamãe, abandonei os fios loiros, já que nem tão cedo vou poder retocá-los, olha só o antes rs:


Eu, particularmente, adorei, me sentindo mais mulher, apesar da minha mãe ter me dito que eu fiquei com carinha de mais menina ainda!

Agora sim, o post rs!

Hoje é dia dos namorados e eu queria falar sobre uma tema-tabu, circunstância pela qual estou passando e sei que muitas mulheres e leitoras também passam, assim, quero deixar registada minha opinião.
Mas o que será que será? rs

Maternidade fora do casamento... 

Algo que parece tão comum e tão aceito, mas só as pessoas que passam por ela sabem onde os calos verdadeiramente apertam...
Eu quero esclarecer, logo, que não estou aqui pra fazer a Xuxa, e incentivar a produção independente, ou para dizer que não acho que uma família seja algo importante, ou que esta seja perfeitamente dispensável!
Não é isso, aliás, longe disso... Sou cristã e admiro a instituição do casamento, sou daquele tipo de pessoa que ainda chora quando vê um casal de velhinhos que está junto há 50 anos, sabe? No entanto, eu sou terminantemente contra qualquer tipo de decisão baseada em convenção social.
Eu sou a favor do casamento quando, além do amor, as pessoas compartilham de ideologias e crenças, quando elas se conhecem o suficente para saber que se 'aturam', que se suportam, e que se amam de forma a não imaginar a contuidade da vida numa outra história. Eu aceito o casamento que, muito alem de dividir a cama e a escova de dentes, o casal entende que, a partir dali, terão que dividir também os sonhos e projetos, fazendo destes algo comum a ambos. Confesso que não conheço muitos casamentos assim, mas o fato de conhecer pelo menos um me permite acreditar que ele é possível.
A gravidez não programada é uma bomba na vida de uma mulher, bomba relógio sabe? Daquelas que a gente fica só esperando a hora que vai estourar, deixando destroços por todos os lados...
Isto porque, ao recebermos o resultado do exame, mesmo nas pessoas mais moderninhas (nas quais super me enquadro), o inconsciente faz questão de nos remeter àquilo que os outros vão acabar falando.
É involuntário. E eles falam mesmo. E a gente precisa aprender a se acostumar com isso. 
No meu caso está sendo bem fácil.
Sou uma pessoa bem resolvida e muito certa das coisas em que acredito e que quero pra minha vida. Eu sei quem eu sou e nada que as demais pessoas possam falar poderá mudar isso, nem diminuir, nem aumentar, não me deslumbro com elogios, mas as críticas também não me rebaixam ou entristecem. Nisso eu tenho 50% de genética materna e 50% de muito treino.
Eu acho ilógico o termo "mãe solteira", pois ele condiciona a maternidade ao casamento, à vida à dois, quando, na realidade, eles não precisam necessariamente estar relacionados para acontecer, tão pouco para dar certo. Tantos casais de casados há anos não conseguem ter filhos. Para tudo debaixo do céu há uma razão.
A maternidade é um dom, um desafio que Deus propõe para algumas mulheres, por acreditar que elas são capazes de assumi-lo. 
Existem mães que, apesar de solteiras, desenvolvem seu papel de forma muito mais completa e bonita que aquelas casadas e, por consequência, tem filhos muito mais felizes.
Um bom exercício de maternidade independe de um casamento, principalmente se ele é falso, construído de papelão, edificado na areia, daqueles que qualquer vento impetuoso é capaz de destruir. Essas relações não me fazem falta, não me causam inveja.
Eu sei que Deus também não aceita vida de faz-de-conta e não aprova a mentira, já que ela é filha do outro lá. A minha filha é a consequência mais linda pela atitude mais irresponsável que eu já fiz e, por ela, eu pago qualquer preço, com exceção de um: o preço da infelicidade! Esse preço é alto e interfere diretamente na qualidade de vida que quero proporcionar para ela.
Investir em mim é a melhor forma de investir naela também. Pessoas felizes são capazes de educar pessoas para a felicidade. O contrário não é possível. Pessoas infelizes não podem oferecer para os seus algo que não tem nem para elas.
Eu não ignoro que minha filha tem um pai e quero ter com ele a melhor relação do mundo, para que isso reflita no tipo de relação que eu desejo para eles. Isso é ponto pacífico e só depende dele.
Mas eu não posso querer transformar um erro em dois. Do erro eu quero apenas retirar o melhor, e a única grande e melhor coisa foi a vida da Manuela, que agora faz parte de mim.
É claro que eu vou ter que renunciar muito mais coisas do que eu deveria, se tivesse sido mãe em outra oportunidade, dentro de um casamento. É óbvio que uma grávida numa festa com o o seu marido é lindo, sinal de sintonia entre o casal, mas uma grávida que está solteira é feio, vulgar ou, no mínimo, estranho. É isso que nós vemos e escutamos, sempre.
E por ela eu posso renunciar tudo, abro mão do mundo inteiro, pois há em mim uma vontade que é muito superior a tudo, que é a vontade de acertar, sempre. Mas só por ela. Nunca pelos outros.

Eu desejo muitas felicidades para todos os casais, no dia de hoje. Os casados, os enamorados, os felizes, os fingidos... É muito bom ter a quem amar e por quem viver!
No momento, estou experimentando o amor por excelência, supremo e intenso, e, como li esses dias, mais forte que o peso da morte, pois nem esta é capaz de apagar a verdade de que agora eu sou MÃE! Eu tenho quem amar e por quem viver e por hora estou me contentando em namorar a minha barriguinha que está crescendo linda rs.

Um bejo enorme e boa noite!

:*


2 comentários:

  1. Chorei! Lindo o post Renatinha! Que vc seja muito feliz com a Manuela, e que ela venha com muita saúde! :* Boa noite
    Renatta Avelino

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  2. O ideal seria sim ter filhos dentro do casamento, onde o casal se ama e decide em comum acordo que querem ter um filho.
    O ideal seria que as pessoas casassem porque se amam e não para tentar cobrir um "erro".
    O ideal seria que um casamento realmente durasse para sempre baseado em lealdade e amor.
    O ideal seria que todas as pessoas tivessem Deus nos corações.
    O ideal seria que as pessoas se respeitassem mais...
    Mas o mundo, infelizmente, está longe de ser ideal.
    Deus sabia muito bem o que estava fazendo quando colocou Manuela em sua vida e tenho certeza que você dará conta do recado muito bem. Aliás, já está dando!
    Você é mãe solteira sim, mas não estará sozinha nunca!
    Dedique-se o máximo que você puder a essa Graça Divina que habita em você!
    Conte comigo! ;)
    Beijos

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