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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Kit anti-homofobia e eu... Meu ponto de vista!


Tenho acompanhado tantas polêmicas relacionadas ao, como é conhecido, “kitgay” (acho ofensivo, mas uso, meio hipócrita, né?) e resolvi falar um pouco do que eu penso sobre isso! Primeiramente, quero deixar claro que vi os vídeos que foram elaborados e que seriam divulgados como, em tese, instrumento hábil para o combate à violência que envolve os jovens estudantes nas escolas, quanto à escolha da opção sexual de alguns.

Agora sim, os vídeos. Entendo que quando falamos em educação e em qualquer assunto relacionado à escola, devemos evitar os retrocessos. Tanto foi batalhado para que conquistássemos a escola como espaço democrático, sendo esta um reflexo do próprio Estado Democrático de Direito. Levamos isso à condição de princípio constitucional: o princípio da gestão democrática das escolas, no entanto, estamos nos esquecendo de contemplá-lo quando as circunstâncias o exigem.

A gestão democrática existe porque, sabidamente, foi constatado que cada escola possui um ritmo, já que esta é fruto do meio no qual está inserida, assim, a comunidade local tem grande interferência sobre como deve seguir o processo escolar para que a educação alcance a efetividade em cada escola, especificamente. A nível de Palmeira dos Índios, por exemplo, podemos constatar que uma escola localizada no Centro da cidade, vai ter rendimento diferente da que se localiza no povoado Cururipe da Cau. A nível de Brasil não preciso dizer que os problemas encontrados numa escola no Sul do país não serão iguais aos problemas encontrados nas escolas do nosso sofrido Nordeste. Isso é óbvio e inquestionável.

Diante desta realidade, apresento a problemática e com um questionamento: se em questões menores, as decisões relacionadas ao gerenciamento da escola são tomadas democraticamente pela direção, pais, alunos e professores, de acordo com a realidade daquela escola, por que para a apresentação de vídeos “invasivos” (termo usado pelo Adrualdo que achei pertinente) que interferem diretamente na educação familiar que os alunos recebem em suas casas, o Estado quer nos empurrar goela abaixo sem nenhum convite para apreciação democrática de acordo com a necessidade local da escola?

Se a comunidade fosse ouvida, no âmbito escolar, constatar-se-ia pela viabilidade ou não de apresentação ou não do vídeo em cada escola. Embora o que sentimos é a insatisfação geral das famílias com relação ao que seus filhos seriam obrigados a ver e ouvir, com a divulgação de tais vídeos.

Há escolas em que, de fato, se constata o problema da homofobia, mas há outras que se constatam muitos outros problemas diferentes deste, nas quais a apresentação deste vídeo seria o início de um grande problema. Sem contar que nos moldes em que se encontram os vídeos, não acredito que estes sirvam para algo mais que confundir a cabeça dos jovens, sem cessar com o problema para o qual ele existe, em meu ver, não é eficaz. E o que não é eficaz é perfeitamente dispensável.

Acho que para trabalhar o preconceito é necessário, antes de tudo, trabalhar a família, pois é nela que está a mola impulsinadora para resolução de todos os problemas de ordem social, aqui e em qualquer outro lugar. Chamem os pais, conversem, expliquem, realizem um programa eficiente de mudança de consciência e deixe que eles decidam a forma de colocar isso para os seus filhos. Mas, por favor, não invadam um espaço que não lhes pertence.

Não é sob essa ditadura, mascarada de “busca da igualdade material”, que eu pretendo educar a minha filha. Se eu não quero fazê-la crer que sexualidade se opta, mas já nasce com ela naturalmente, não permito que o Estado o faça por mim, não seria justo.

Sou a favor de uma escola sem homofobia, sem preconceitos, de crianças que cresçam compreendendo as diferenças e sabendo respeitá-las, mas não a qualquer custo.

O caminho para isso é longo, cansativo, desgastante, no entanto os movimentos gays querem pegar um atalho e o fazer da maneira mais fácil possível, a contragosto de toda nação e temos que aceitar, ou então seremos nós os homofóbicos ou fundamentalistas religiosos.

Aí está o futuro da minha filha que ainda é um feto, mas eu quero o direito de opinar sobre isso, eu exijo como parte da minha liberdade de educar Manuela segundo as coisas em que eu acredito.


Dá pra ser, ou tá difícil?

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