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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Jesus em minha vida...


Essa semana aconteceu uma coisa lamentável por estas páginas de internet e redes sociais que circulo em busca de notícias...
No último programa Direção Espiritual, o Pe. Fábio de Melo se posicionou em relação ao Projeto de Lei nº 122 de iniciativa da senadora petista Marta Suplicy, conhecido como PLC 122/2006 (tão famoso e comentado). Essa lei visa criminalizar a discriminação por identidade sexual, equiparando-o ao crime de racismo, o que está gerando uma pane no Congresso, pela divergência de opiniões sobre o tema.
Bolsonaro (deputado do PP de extrema direita) é quem se coloca terminantemente contra a aprovação do projeto, já sendo conhecido por suas opiniões ásperas e agressivas em relação às minorias. Ele é aquele tipo de pessoa que fala o que muito de nós pensamos no nosso íntimo, quando se manifesta o nosso pior lado, mas quando ele se expressa em público, nosso lado fariseu o recrimina com fervor!
O Pe. colocou sobre a violência com a qual tratamos os homossexuais e que, da mesma forma que foi legítimo o apelo do Pastor Malafaia em sua entrevista, também era legítimo que o Deputado Jean Wyllys (que eu simplesmente adoro) manifestasse sua infelicidade em ter que ouvir que seu corpo estava tomado pelo demônio, devido à sua opção sexual.
Em nenhum momento Pe. Fábio manifestou-se a favor da aprovação do projeto, no entanto, nosso irmãos cristãos, católicos ou protestantes, já distorceram o conteúdo de suas palavras e emendaram em duras críticas e severos palavrões contra o Padre.
Diante deste incidente triste, lembrei-me do dia que eu estava aqui em casa (em 2008) e ouvi pela primeira vez coisas sobre Deus que couberam em meu coração e me fizeram conhecer um Deus BOM e misericordioso!
Era um dvd do Pe. Fábio de Melo e eu me lembro direitinho que nele ele expressava a simplicidade de um Deus que ama e que ao mesmo tempo nos exige responsabilidades para com os outros, os que amamos, ou não.
Sem hipocrisia eu posso dizer que conheci verdadeiramente Deus através do Pe. Fábio e que por vários momentos, suas palavras me ratificaram o quanto sou amada por Ele.
É o seu discurso que semeia o amor (ao invés do ódio) que permite que saibamos a natureza boa do Senhor por quem chamamos em tantos momentos de nossas vidas. A gente quer um Deus generoso para compreender nossa falhas, mas preferimos marchar contra as falhas dos outros em nome de um Deus punitivo e malvado, que castiga os que agem contra aquilo que nós acreditamos ser a verdade absoluta.
Nós odiamos as pessoas pelos seus comportamentos e pelo mal que elas fazem muitas vezes apenas a elas próprias, mas esquecemos que o Evangelho é de AMOR!
Criticamos os romanos, que iam em praça pública ver os apenados de morte sendo decaptados, uivando pelo sangue destes, mas semeamos que assassinos deveriam morrer, vamos às portas dos Tribunais de casos polêmicos, como aquele da família Nardoni ,uivar pelo sangue dos que consideramos criminosos; batemos no advogado, jogamos objetos nos seus pais... Penso no que seríamos capazes de fazer se deixássemos o Nardoni em uma praça pública, livre para que agíssemos com ele como nossa consciência permitisse... Será que seria diferente o tratamento que daríamos a ele, daquele que os romanos davam aos seus?
Somos tão perversos...
Um homem em seu twitter dizia-se católico convicto e afirmava: "siga a igreja, e não o apóstata Pe. Fábio!"
Eu diria, siga a Jesus e seus direcionamentos, e não doutrinas que disseminam o ódio e a repulsa entre os iguais, já que é isso que somos, todos iguais.
Particularmente, tratando-se de PL 122, não obstante ser contra qualquer tipo de violência contra qualquer pessoa, minha essência cristã ainda não me permite apoiar sua aprovação.
Eu não quero um mundo no qual as pessoas, pela eterna insatisfação com a própria condição humana, possam achar perfeitamente normal que se opte pela orientação sexual que deseja seguir, anulando aquela oferecida por Deus.
Honestamente, eu não gostaria que a minha filha, abandonasse sua condição feminina, a qual descobri com tanta felicidade no dia 19 de maio em sua ultrassonografia e que foi destinada por Deus, para viver da forma que lhe aprouver. Não vou ensiná-la que orientação sexual é questão de escolha e, mais uma vez repito, não quero que o mundo o faça por mim! Assim, não posso aceitar que considerem que meu posicionamento e minha forma de educar Manuela como preconceitusa e, por sua vez, criminosa.
Em contrapartida, acho que todo ser humano precisa ser respeitado e amado, independentemente do pecado que carregue consigo e, por isso, concordo em gênero, número e grau com as colocações do Pe. Fábio de Melo, que visam disseminar, apenas, uma cultura de paz e respeito, indispensáveis para a continuidade humana. Se passarmos a nos exterminar pelas nossas diferenças, não restará um homem sequer para contemplar a beleza de tudo que Deus criou para nosso prazer!

É isso que penso, é isso que desejo pras gerações futuras da qual fará parte minha filhinha!



Beijos :*

Um comentário:

  1. Cara de senvergonha desse padre, o padre galã. Mais parece um "Back Street Boy", os padres perderam a vergonha e a postura, não deixaria minha filha se confessar com um padre desses... que decadência

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